top of page

Foco, força e... colapso

Todo mundo já ouviu falar de burnout. Mas e de burn on? Enquanto um explode, o outro consome em silêncio. Mas os dois comprometem a saúde mental— e as empresas que quiserem jogar o jogo das novas regras da NR-1 têm que manter ambos no radar

ree


O burnout, infelizmente, virou rotina no mundo corporativo e, da pandemia para cá, está mais presente do que nunca no ambiente de trabalho. Segundo o Ministério da Previdência Social, em 2024, o número de afastamentos por questões relacionadas à saúde mental chegou perto de meio milhão, o número mais alto dos últimos dez anos.


Mas, além do burnout, existe outra condição ligada à saúde mental dos trabalhadores que, apesar de não ser tão conhecida, pode provocar muito estrago: estamos falando de burn on. Em 2021, os psicólogos alemães Timo Schiele e  Bert Te Wildt  escreveram sobre o assunto - e cunharam o termo - em seu livro Burn On: Sempre à beira do Burnout  (em tradução livre para o português).

Enquanto o burnout é como uma parede: você bate e não consegue mais avançar, o burn on é como estar preso em um looping infinito. Você segue funcionando — e até parece produtivomas por dentro está esgotado, sem alegria, vivendo no automático - Timo Schiele e Bert Te Wildt em Burn on: Sempre à beira do Burnout

Os autores definem o burn on como um sofrimento ainda pouco reconhecido - justamente por não ser evidente. Seus sinais são discretos, quase imperceptíveis. E, por isso mesmo, passam despercebidos em ambientes onde o valor está na entrega, na produtividade e na disponibilidade constantes. Pode-se dizer que a principal diferença entre os dois é que o burnout tem a ver com não aguentar mais, e o burn on é próximo de aguentar mais do que se pode suportar. Enquanto o burnout define o colapso físico, mental e emocional relacionado a jornadas de trabalho longas, pressão excessiva e falta de tempo de recuperação - um quadro agudo, portanto -, o burn on é o desgaste crônico. Não há isolamento total nem queda repentina de desempenho, mas um estado de vigília mental e emocional que provoca ansiedade constante, que pode levar a problemas físicos e culminar em burnout. Até o momento, apenas o burnout é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que, em 2022,  incorporou a síndrome à lista de classificação internacional de doenças. Mesmo assim, o burn on não deve ser deixado de lado, pois, assim como o burnout, ele é resultado de uma relação distorcida com o trabalho.


Sinal de alerta

Tanto o burnout quanto o burn on afetam a saúde mental dos trabalhadores e, portanto, devem estar no radar das empresas. Afinal, a atualização da NR-1, que começou a vigorar em maio deste ano, determina que a saúde mental faça parte do Programa de Gerenciamento de Riscos. As penalidades só começarão a ser aplicadas em 2026. Ou seja, as organizações têm cerca de um ano para entender e se adaptar às novas regras.


Nós, da Jabuticaba, podemos contribuir muito para acelerar essa virada de chave. Para começo de conversa, a gente encara a conformidade à NR-1 como um processo - e não como algo que se estrutura da noite para o dia. Cumprir as novas determinações implica em mudanças de comportamento e de cultura. Os líderes, por exemplo, precisam de formação para identificar sinais de adoecimento mental na equipe, e os colaboradores, por sua vez, devem ser municiados com informações para saber como agir em relação ao seu próprio bem-estar e ao dos colegas.


Fale com a gente! A Jabuticaba pode ajudar sua empresa a fazer essa “lição de casa” de um jeito mais tranquilo e efetivo.


ree



 
 
LOGO_JABU_preto.png
  • Facebook - Black Circle
  • Vimeo - Black Circle
  • LinkedIn - Black Circle
  • YouTube - Black Circle
  • Instagram - Black Circle

Av. Ceci, 1081 Planalto Paulista - São Paulo CEP 04065-001

Copyright © 2019 Jabuticaba Conteúdo.

Todos os direitos reservados.

bottom of page