Quem tem medo da NR-1?
- Jabuticaba Conteúdo
- 11 de abr.
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Atualizado: há 6 dias
A partir de 26 de maio, as empresas têm que estar em conformidade com as novas regras. No que depender da Jabuticaba, esse processo vai ser muito mais tranquilo e efetivo - e gerar benefícios que vão além de melhorar a saúde mental do time

O cumprimento das novas exigências da NR-1 já tem data marcada para acontecer: 26 de maio. A norma, que existe desde 1978, foi atualizada e passou a incluir a obrigatoriedade de mapear riscos psicossociais e de criar um programa de gerenciamento para esses riscos.
Não por acaso, a atualização da NR-1 é uma ferramenta valiosa para tentar conter o aumento do número de casos de transtornos mentais relacionados ao trabalho. Para se ter uma ideia, em 2024, foram mais de 470 mil afastamentos provocados por transtornos de ansiedade e depressão. Um recorde dos últimos dez anos, segundo o Ministério da Previdência Social.
Assim como aconteceu na época da implementação da LGPD, em muitas empresas o clima é de pura ansiedade, já que a não-conformidade leva à penalização. Para evitar isso e tornar o processo de adequação muito mais tranquilo e efetivo, a Jabuticaba criou um pacote NR-1, que se baseia em algumas premissas:
É preciso olhar para o lado meio cheio do copo - não se trata apenas de conformidade. Já que as mudanças são inevitáveis, melhor encará-las como oportunidade de melhorar a reputação, o clima organizacional, a retenção de talentos e a produtividade, só para citar alguns exemplos.
Líderes e equipes devem ser treinados, mas de maneiras diferentes - Para os gestores, o foco é formação, já que a ideia é que eles tenham condições de esclarecer as dúvidas do time o que vai mudar e, assim, fazer todo mundo se sentir mais seguro e confortável. E, para a equipe, o objetivo do treinamento é informação. Para que se sintam parte do processo, e colaborem com ele, os funcionários precisam entender
o que vai mudar.
Não é uma questão de culpa - Por exemplo: quando alguém tem um burnout, não quer dizer que essa pessoa seja “fraca” ou sem resiliência. "Essa não é a questão", pontua Ana Cristina Limongi-França, coordenadora do curso Qualidade de Vida e Fatores Psicossociais: Fundamentos e Práticas para a NR-1, da FIA Business School.
"A atualização da NR-1 visa garantir que o ambiente de trabalho não seja prejudicial para nenhum empregado - não importa sua condição física ou mental", dia Ana Cristina Limongi-França, da FIA Business School
Da mesma forma, outra possível distorção com as mudanças que vêm por aí é acreditar que a empresa é a única responsável por manter a saúde mental de seus colaboradores, o que não é verdade. Ninguém deve delegar essa questão para a empresa - o autocuidado é fundamental.