Como o “S” é um tema amplo, é quase certo que sua empresa já tem bons exemplos para serem compartilhados com os stakeholders internos e externos.
Parte 2: decifrando a letra S
ESG. Destas três letras, os especialistas concordam que a “S” é a mais difícil de ser implantada, mensurada e comunicada. Isso ocorre porque ela engloba muitas vertentes de responsabilidade social e do impacto em prol da comunidade e sociedade. Os critérios sociais examinam os relacionamentos da empresa – todos eles. De funcionários a fornecedores, a empresa deve garantir que seus valores sejam replicados em suas redes mais amplas. Em resumo, é preciso incluir o “S” na sua comunicação de ESG para informar sobre as políticas e práticas sociais que a empresa possui.
O S pode se referir a temas como respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas; segurança no trabalho; salário justo; diversidade de gênero, raça, etnia, credo etc; proteção de dados e privacidade; satisfação dos clientes. Lembre-se que a comunicação voltada para ESG é a soma de todas as mensagens relacionadas à sustentabilidade que você transmite, por meio de relatórios de resultados, análises semestrais, comunicados à imprensa, postagens em mídias sociais, blogs e quaisquer outros veículos. Por meio da comunicação, há uma oportunidade real para as empresas mostrarem que levam a sério a integração de ESG em sua estratégia de negócios.
Como o “S” é um tema amplo, é quase certo que sua empresa já tenha bons exemplos para serem compartilhados com os stakeholders internos e externos. Por isso, é hora de encontrá-los e comunicá-los:
Dica n.º 1 - Comece com os projetos que já funcionam.
Podem ser pequenas ações, como incentivar os funcionários a usar bicicleta para chegar ao trabalho ou o programa para reduzir impressões desnecessárias. Se a empresa já atua para aumentar a sustentabilidade de sua cadeia de suprimentos, parabéns, sua comunicação ganhará destaque.
Dica n.º 2 - Defina o público-alvo
Feito isso, adapte a sua comunicação a cada um dos stakeholders. Para não ter surpresas, faça o mapeamento de risco de cada parte interessada. Exemplo: se você vai fazer um vídeo sobre diversidade, cuidado com a linguagem e com a escolha dos personagens.
Em março deste ano, dezenas de empresas britânicas foram pegas pelo Gender Pay Gap Bot do Twitter.
Dica n.º 3 - Use as ferramentas de storytelling
Contar histórias é uma experiência humana universal. E o S, como envolve pessoas, proporciona muitas oportunidades para isso. Enquanto lá fora milhares de empresas brigam para mostrar suas credenciais ESG, se contar uma história humana, inspiradora e verdadeira você vai se destacar como uma organização que está fazendo a diferença para o mundo.
Dica n.º 4 - Pratique o que você comunica
Em março deste ano, o Twitter do Reino Unido criou o Gender Pay Gap Bot para chamar a atenção das empresas que publicaram mensagens elogiosas ao Dia Internacional da Mulher, mas pagavam salários menores para elas. O Twitter usou informações de um banco de dados públicos para denunciar as empresas. Sempre que uma delas usava a hashtag #IWD2022, o bot retuitava com mensagens do tipo: “Nesta empresa, as mulheres ganham 59% menos que os homens”. A hipocrisia foi denunciada em marcas como o Barclays Bank, a British Transport Police e dezenas de universidades, escolas e outras organizações.
Como a Jabuticaba pode ajudar
Assista abaixo a um dos exemplos de projetos produzidos pela Jabuticaba Conteúdo que contribuíram para a comunicação da Gerdau e do Instituto CCR:
Projeto sobre diversidade na Gerdau ganhou o prêmio Aberje 2020 como melhor mídia audiovisual no país.
Instituto CCR celebra cinco anos apresentando projetos em diversas cidades paulistas
Na próxima semana, mais dicas sobre comunicação para ESG, mas com foco no G de Governança.
Saiba mais sobre ESG:
https://www.abc.net.au/news/science/2022-03-11/gender-pay-gap-bot-international-womens-day-twitter/100898172