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Do compliance ao storytelling: se quiser ter um impacto real na COP30, simplifique a comunicação

Atualizado: 4 de nov. de 2024

O engajamento de stakeholders internos e externos para os temas que vão mobilizar a conferência da ONU sobre o clima no Brasil em 2025 requer equilíbrio entre idealismo e pragmatismo


Belém do Pará: sede da COP 30, em 2025


Falta pouco mais de um ano para a COP 30, o evento das Nações Unidas que vai colocar o Brasil - e por tabela, as empresas brasileiras - no centro da agenda climática global. Realizado pela primeira vez na Amazônia, a conferência deve reunir em novembro de 2025 em Belém, no Pará, mais de 40 mil pessoas, incluindo líderes de 194 países, organizações não-governamentais e representantes do setor privado. O grande tema será o combate às mudanças climáticas, mas sabemos que não é possível tratar dele sem falar também das questões econômicas, sociais e de governança. Afinal, são temas transversais, simbióticos, conectados. "Querendo ou não as empresas serão chamadas a participar dessa conversa", diz Maria Tereza Gomes, sócia e diretora da Jabuticaba, empresa baseada em São Paulo, que tem 15 anos de mercado.


Bússola moral: a comunicação para ESG deve ser guiada por responsabilidade ética, priorizando o impacto genuíno.

"O mundo vai estar de olho no Brasil, em Belém e nas organizações." Segundo ela, 2025 vai ser um ano em que a comunicação para ESG com qualidade e transparência será fundamental para posicionar as empresas diante dos grandes desafios da humanidade, sejam eles climáticos, de direitos humanos ou de governança. A comunicação corporativa terá o grande desafio de manter um equilíbrio entre idealismo e pragmatismo ao tratar de projetos ESG. Como demostra o post sobre o B20 neste blog (Jabuticaba Conteúdo marca presença no B20 Brasil Summit em São Paulo), os temas da sustentabilidade continuam em ascensão e moldando estratégias em setores que vão das finanças à indústria pesada. E, com isso, cresce a complexidade da comunicação corporativa, com riscos reputacionais graves. À medida que o ESG se torna mais incorporado à estratégia corporativa, o risco de alegações ambientais vagas ou exageradas aumenta, o que pode levar à confusão entre as partes interessadas e, em última análise, à desconfiança. Nestes casos, o greenwahsing se torna um risco real.

Simplifique a comunicação: torne o ESG acessível e claro, evitando jargões e facilitando a compreensão. A comunicação clara e pragmática é essencial para engajar toda a organização, desde executivos até operadores de campo, garantindo que o ESG seja acessível e compreensível.

Quanto mais complexo o assunto, mais simples e clara deve ser a comunicação - e ela , além de guiada pela ética, deve se pautar por estratégias práticas. Sabemos da luta que existe entre, digamos, o pessoal mais técnico e os comunicadores para equilibrar jargões e dados com uma linguagem mais inspiracional. Muitas vezes, a linguagem complicada vence a briga, e quem sai derrotado é o interlocutor que ficou sem entender a mensagem. A comunicação precisa impulsionar a inovação e a paixão; e a clareza e a simplicidade são essenciais para garantir que todos em uma organização entendam e adotem os princípios ESG. O verdadeiro desafio é ir além da conformidade, não apenas cumprir requisitos regulamentares e seguir normas estabelecidas, mas também adotar uma postura proativa que gere impacto real. Ir além da conformidade envolve buscar mudanças significativas e duradouras, inspirando engajamento genuíno de todos os envolvidos, ao invés de apenas marcar itens obrigatórios em uma lista de controle.


Ir além da conformidade: use narrativas inspiradoras para conectar dados e métricas a histórias que motivem mudanças e compromisso genuíno. Vá além das obrigações e inspire engajamento por meio de narrativas significativas.

O storytelling desempenha um papel crítico na comunicação para ESG. Os dados e relatórios são essenciais, mas devem ser complementados por narrativas que dão vida aos números. Ao enquadrar as metas do ESG de uma forma que toque as pessoas em um nível pessoal, as empresas podem impulsionar um engajamento mais profundo e promover um senso de propósito entre todas as partes interessadas. "No final das contas, trata-se de fazer a coisa certa, mesmo quando é difícil", diz Maria Tereza Gomes.


 

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